segunda-feira, 2 de junho de 2014

3º Seminário Internacional de Educação em Ciências.

3º Seminário Internacional de Educação em Ciências. 

A Universidade Federal do Rio Grande - FURG  e o Núcleo de Estudos em Epistemologia e Educação em Ciências - NUEPEC convidam professores, pesquisadores, profissionais e estudantes para 3º Seminário Internacional de Educação em Ciências - SINTEC que se realizará na cidade de Rio Grande, nos dias 22, 23 e 24 de outubro de 2014Trata-se de um evento que congrega interessados na área de Educação em Ciências em seus mais diferentes aspectos e campos. Procura promover, principalmente, o debate de cunho epistemológico e paradigmático sobre o que é o campo das Ciências e sua função, papel e contexto na contemporaneidade em que vivemos. Articula-se com a Tecnologia e suas aplicações na medida em que a o desenvolvimento científico estreita-se, cada vez mais, com as possibilidades de avanço tecnológico.  

Em particular, temos procurado articular neste evento as questões vinculadas à Educação Básica e a formação de professores a fim de problematizar, debater e qualificar os contextos de ensino, desde a pré-escola até a universidade. Também, temos direcionado esforços para articular os pesquisadores da América Latina e África  com a intenção de proporcionar novas redes de cooperação no campo da Educação Científica e Tecnológica.  
O SINTEC integra as ações brasileiras da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério de Ciência, Tecnologia & Inovação (MCTI). O prazo para submissão de trabalhos vai até 13 de julho de 2014. 


Maiores informações podem ser encontradas em www.nuepec.furg.br 

Entidades dizem que Barbosa é símbolo de resistência e quebra de barreiras raciais

Movimento afro espera que Dilma escolha substituto negro.


 SÃO PAULO - Os representantes de entidades afro-brasileiras e lideranças da comunidade negra lamentaram a aposentadoria do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa. Para eles, Barbosa é símbolo de resistência e de quebra de barreiras raciais.
 — O ministro Joaquim Barbosa representa de forma muito digna a população negra e rompeu barreiras raciais. Meu marido, (o ativista) Abdias Nascimento, eu e o Ipeafro tivemos a honra de apoiar, junto ao então presidente Lula, a sua nomeação para o STF. Ele representa não só os negros, mas a nação brasileira. Tenho certeza que as posições e as decisões que ele vem tomando ele as faz com a convicção e o intuito de fortalecer o Judiciário, consolidar a boa jurisprudência e trabalhar para corrigir históricas distorções tanto no equilíbrio entre os três poderes como no exercício do poder — afirmou Elisa Larkin Nascimento, diretora-presidente do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros no Rio de Janeiro (Ipeafro).
 Frei David Santos, diretor-executivo da ONG Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), afirmou que espera que a presidente Dilma Rousseff escolha uma negra ou um negro para suceder Barbosa no STF. O religioso disse que a comunidade negra vai apresentar uma lista com a indicação de dez nomes para Dilma.
 — Ser autoridade do Judiciário e ter postura isenta custa caro a qualquer cidadão corajoso; e o nosso irmão negro Joaquim Barbosa não quis continuar pagando este alto preço, prejudicando sua vida e sua saúde. Ele foi ao limite da doação pela ética na política e na Justiça. Cabe a nós, sociedade, dar continuidade, com garra e determinação, indo para as ruas. Ele revelou que sempre votou no PT para a Presidência, e a perseguição que o partido fez às instituições, a partir das corajosas posições dele, enfraqueceu especialmente o STF — disse o frei.
 O presidente da ONG Afrobras e reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, considerou uma perda a saída do ministro, que teria promovido mudanças no país.
 — Da perspectiva simbólica, ele deixa uma contribuição insuperável, principalmente na crença da possibilidade de se alcançar os seus objetivos quando se trabalha duramente por eles. Barbosa é uma grande referência. Ele ajudou a fazer uma mudança fabulosa no país e vai ser festejado por sair do Supremo e entrar para a História — afirmou Vicente.
 Fonte: Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/movimento-afro-espera-que-dilma-escolha-substituto-negro-12651717#ixzz33MA4XdeG

Pobreza teve queda de 69% nos últimos dez anos



Dados da última Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) e do relatório de acompanhamento das Metas do Milênio divulgado pelo IPEA atestam as transformações promovidas pelos governo do PT. A pobreza teve queda de 69% nos últimos dez anos. Além disso, a renda dos mais pobres está crescendo 5,5 vezes mais rápido que a do ricos.


A PNAD mostra que entre 2003 e 2012, a renda dos 10% mais pobres do país cresceu 106%. O índice equivale ao dobro do aumento da renda média no país – de 51% – no mesmo período. Já a renda mediana (do segmento que se encontra bem no meio da pirâmide social) aumentou 78% em nove anos.


Segundo o ministro Marcelo Neri (Secretaria de Assuntos Estratégicos) os números são o resultado de uma equilibrada combinação entre crescimento econômico e diminuição da desigualdade de renda. Esse “caminho do meio” – explica – tem como base as transformações estruturais no país.


“Dizer que todo este movimento de queda da pobreza e da desigualdade é fruto de assistencialismo e não tem padrões estruturais é entrar em conflito com os dados”, avalia Neri. Ele também aponta que poucos países no mundo, nos últimos 60 anos, conseguiram manter durante 12 anos consecutivos uma queda contínua de suas desigualdades.


Os dados dimensionam a importância do trabalho com carteira assinada: o salário foi responsável por 3/4 do aumento da renda dos brasileiros, entre 2002 e 2012. Neri destaca, também, as transformações na Educação, sobretudo no ensino técnico, que dobrou sua cobertura entre os jovens de 15 e 29 anos, passando de 2% para mais de 4%. 


Como vocês sabem, o Brasil conseguiu atingir uma das metas do milênio – a queda da mortalidade infantil – quatro anos antes do prazo estipulado pela ONU (2015). Passamos dos 53,7 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 17,7 em 2011. Agora, aponta Neri, a meta é a superação da extrema pobreza: “O mundo debate isso em escala global. O Brasil está exportando a ideia”.



URL: http://www.zedirceu.com.br/pobreza-teve-queda-de-69-nos-ultimos-dez-anos/  
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